Dizem que esse comportamento positivo é bastante típico dos povos dessas bandas. Acho que é a incidência do sol e a proximidade dos trópicos, mas isso é outro assunto. Auxiliado por esse modus operandi natural, o ano de dois mil e dez tem outras vantagens competitivas - sonoras, estéticas e estatísticas, eu diria. É um ano redondo, cujo decimal está sempre associado à êxito, sucesso, nota máxima. Além disso, veio logo em seguida de um 'zero nove' em que demonstramos a nossa força econômica e saímos (quase) ilesos de uma crise mundial que blablabla todo mundo sabe dessa história. Isso sem falar de Copa, Olimpíada, do pré-sal, do Cesar Cielo, de Copenhague.
O Brasil vai ganhando relevância e nós vamos abastecendo nossos bolsos de esperança, aquela cossegazinha que deixa as coisas mais interessantes, as vitórias mais doces e uma frustração que ajuda a querer fazer melhor na próxima vez. Esperança faz brilhar o olhos e dilatar as pupilas mais interessadas. Esperança não é de quem espera, é de quem deseja, saliva, adoece, treme e é isso o que a chegada de um novo ano faz com a gente - renova, recarrega as nossas tremedeiras.
A esperança leva a gente mais longe.
2 comentários:
Puxa, finalmente! Tem dias que tô esperando essa atualização pra dar parabéns pelo Blog. Ganhou um leitor assíduo, só espero que não me deixe mais 3 meses esperando o próximo post.
Bjo
Doc
Espero que em 2010 sobre mais tempo para faze-lo. Obrigada pelo estímulo. bjs
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