segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Acertos.

Tá bom, tá bom. Mais dia, menos dia eu teria mesmo que fazer um acerto de contas com 2010.

Aninho carrancudo, passagem dura, período complicado mas, agora, derradeiro. Confesso, custo a reclamar. Quase nunca me atrevo a desejar que tudo seja diferente no ano seguinte, mas dessa vez me tomo em sérias dúvidas sobre o assunto.

Como conheço de cor e salteado, íntima amiga da única responsável pelos acontecimentos, darme-ei ao direito: não quero tudo isso em 2011. Ou, me auto-corrigindo, não farei tudo isso em 2011. Talvez seja a única promessa que eu seja capaz de cumprir de verdade nesse novo ano, já que a maioria das coisas coisas que fiz - e as que desfiz - não precisarei fazer ou desfazer de novo.

Pronto.
Agora já posso passar para os capítulos dieta, livros não lidos, a academia que nunca vou, os parentes que nunca visito, a pimenta ou o vinho em excesso. Essas, as promessas corriqueiras, ocupam a cabeça da gente o ano inteiro justamente para não dar espaço pras outras, aquelas que não queremos repetir. Até porque seria deprimente tirá-las da lista e não ter o que prometer de tão simples para 2012.

Vou fazer outras listas. Ainda necessito outros acertos.
Mas o que de melhor tenho para prometer para 2011 são os erros absolutamente reprisáveis de 2010.


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