terça-feira, 9 de março de 2010

Sartre.

Cada vez que eu releio Sartre eu adapto seus pensamentos a um determinado momento de vida, mas, em geral, ele sempre me parece correto e convergente aos meus conceitos puros.

Aqueles que eu não consigo fazer ninguém compreender, ele compreende.

Inventei de reler a Crítica da Razão Dialética e, página a página, acho a sua reflexão cada vez mais contemporânea, atualíssima. Como pode? Filosofia, ao contrário do que pensa a maioria, não é uma atividade contemplativa de quem não tem o que fazer. É um organismo vivo com o polegrar sobre o pulso da gente. Atemporal, atravessando gerações até se deparar com nossos modernismos que, de fato, têm a mesma raiz problemática de séculos atrás.

Adoro bater papo com ele. Me faz sentir imortal.


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