terça-feira, 7 de julho de 2009

De vez em quando eu preciso falar da profissão.


Eu preciso falar sobre novos velhos conceitos que surgem, adormecem e ressurgem quando a gente lê um livro, faz uma viagem ou ouve alguém falar daquilo. Como se fosse algo inédito, a gente se apropria e repete.

Que coisa mais chata.
Que coisa mais recorrente nessa nossa profissão, que é mesmo afeita a reviews e adaptações de coisas que já existem, mas que a gente insiste em cunhar e autorar.

Acabo de me deparar com uma nova modalidade, um novo vocábulo, um novo rótulo: o Bismarketing – uma forma limpa de designar aquela ação que, de tão bacana, ecoa, reverbera, se replica pela única e exclusiva vontade e pedida da platéia.

O Bismarketing, diferentemente da maioria dos nossos vocábulos marketeiros favoritos, não é consequencia, nem resultado – ele é causa. O Bismarketing é o mantra pela busca da relevância, da aderência, e isso só se consegue quando a gente entende tanto daquilo que é capaz de virar um aquilo, só para ter certeza de como ele se sente.

O Bismarketing sobrevive de estratégia, de estudo, de profundidade e de sensibilidade, elementos que poucos prazos e poucas verbas por ai têm nos permitido agregar, mas que, em um retrato de mercado como esse, altamente competitivo, é uma obrigação nossa perseguir.
O Bismarketing distingue a inteligência competitiva do planejamento estratégico generalista; a big idea da obrigatória solução criativa; o momento de contato do passivo e disperso ponto de contato; o engajamento pertinente do primitivo estímulo de consumo.

O Bismarketing é um novo benchmarking.

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