Perdas são diárias e frugais.
Desde um dente de leite na infância, passando por uma luva, um guarda-chuva, um amigo a quem traímos. Perde-se o emprego, perde-se o controle, perde-se o ônibus por míseros segundos.
A maioria delas dói, mas algumas perdas ensinam.
É preciso aprender a perder.
Perder é da vida, e as piores são sempre aquelas em que a vida resolve se escapar de alguém.
Prefiro os ganhos, mas quando daria a eles o devido valor, não fosse a iminência cruel da perda?
O problema não está na perda, mas na história que ela deixa. Tudo fica mais vivo, mais presente.
Bem menos perdido, bem menos aprendido. Bem menos frugal e muito, mas, muito mais diário.
quinta-feira, 21 de março de 2013
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